O Espírito Santo assumiu a primeira colocação no Ranking Covid-19 dos Estados, divulgado quinzenalmente pelo Centro de Liderança Pública (CLP), utilizando a metodologia do Ranking de Competitividade dos Estados. O Espírito Santo ficou em primeiro lugar com uma nota de 22,37. Quanto mais próximo de zero, melhor é a colocação da Unidade da Federação em relação ao enfrentamento da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). Os dados são relativos ao último dia 14.
No ranking anterior, o Espírito Santo figurava em quinto lugar. Agora, o Estado é seguido por Maranhão (23,67), Amapá (25,48), Paraíba (25,86) e Acre (26,51) entre os melhores classificados. Nas últimas colocações estão: Roraima (49,77), Distrito Federal (47,23), Mato Grosso (45,45), Pará (40,85) e Goiás (39,75). Para se chegar ao número final, o ranking estabiliza os números de cada um dos nove indicadores e multiplica pelo peso de cada indicador e faz um cálculo de 0 a 100.
As decisões tomadas pelo governo do Espírito Santo com relação à pandemia de novo coronavírus, chamam a atenção devido aos que são favoráveis as medidas adotas e pelos que a elas se opuseram. De uma coisa podemos ter a certeza absoluta de que o governador Renato Casagrande, sempre esteve cercado por excelentes profissionais e sempre aberto ao diálogo.
As decisões imediatas buscaram poupar vidas, garantindo a assistência de boa qualidade ao paciente grave. Também indispensável foi minimizar os danos econômicos, sociais e psicológicos das populações mais vulneráveis, por meio da adoção de medidas fiscais e sociais.
Não foi tarefa fácil combater algo inédito e que ninguém até então sabia como enfrentar. Mas, como outros governantes sérios, que se defrontaram com a imediata tomada de decisões que impactariam socialmente falando toda uma conjuntura economica, logo passou se a perceber que o isolamento seria uma arma de alta letalidade contra os números da Covid-19 no Espírito Santo.
Sabiamente, o governo de Renato Casagrande no Espírito Santo, deu uma lição de maturidade administrativa buscando ofertar leitos de internação para tratamento intensivo, aos que comprovadamente se apresentavam positivamente para esta doença. É bom lembrar que noutros centros do país, isso não aconteceu e quando findar a pandemia o capixaba terá uma estrutura de unidades intensivas disponíveis para atendimento da população em grande escala.
Hoje o Espírito Santo vem sendo reconhecido pela gestão de seu Governo, como o estado mais transparente do Brasil com relação as despesas dispensadas no combate a Covid-19 em todos os seus níveis. Caíram por terra os argumentos infundados de uma oposição mesquinha quanto as medidas adotadas pelo governo de que era preciso uma visão mais empreendedora para salvar a economia e equilibrar o atendimento aos portadores positivos. Os mais céticos, queriam a implantação de uma estrutura custeada em vultosas quantias inseridas em contratos duvidosos que beneficiariam talvez, alguns poucos mercenários do apocalipse.
Foi com determinação que o governador Casagrande, mostrou-se preparado para vencer obstáculos, derrubar impropérios e alcançar com uma equipe destacada, os resultados favoráveis ao combate dessa pandemia da Covid-19 pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
O principal objetivo era o de diminuir os níveis de transmissão da doença para os considerados grupos de maior risco e apresentarem quadros clínicos graves, além, do isolamento dos casos positivos identificados. Tais medidas, denominadas de “isolamento vertical”, são em geral acompanhadas de evidente grau de redução do contato social. Normalmente ocorre o cancelamento de grandes eventos, seguido imediatamente de ações que visem a suspensão das atividades escolares, proibição de eventos menores, fechamento de teatros, cinemas e shoppings, orientações para a redução da circulação de pessoas..
A epidemia de Covid-19 encontrou a população brasileira em situação de extrema vulnerabilidade, com altas taxas de desemprego e cortes profundos nas políticas sociais. Vale ressaltar que nos últimos anos, principalmente após a aprovação da Emenda Constitucional nº 95, a que impõe radical teto de gastos públicos e com as políticas econômicas implantadas pelo atual governo, houve um crescente e intenso estrangulamento dos investimentos no setor da saúde e notadamente em pesquisa no Brasil. Portanto, é primordial que nesses momentos vivenciados sob tensão, que a sociedade percebeu a importância de termos um país com um sistema de ciência e tecnologia forte e de um sistema único de saúde que garanta o direito universal à saúde. Pelo menos aqui no Espírito Santo, temos um administrador capacitado e antenado com as mudanças ocasionadas pela pandemia e que por certo, deverá ter seu trabalho reconhecido em favor da coletividade capixaba. Obrigado Governador Casagrande.
* Carlos Madureira